Enquanto outras investigações não encontrarem motivos diferentes daqueles já listados pelo Gaeco e pelo Ministério Público Federal e expostos pelas Operações Rádio Patrulha e Integração, Beto Richa tem garantido o direito de não ser preso pela terceira vez. É o que está escrito no habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, conhecido neste domingo (17), que soltou o contador Dirceu Pupo Ferreira, que cumpria preventivamente desde que foi preso em 25 de janeiro junto com o ex-governador.
Ao conceder o habeas a Pupo, Gilmar lembrou que ainda está vigente o salvo-conduto que emitiu em setembro do ano passado para soltar o casal Beto e Fernanda Richa, o irmão Pepe e outros agentes públicos e empresários presos pela Operação Rádio Patrulha. O ministro repetiu a ordem na decisão que tirou o contador da cadeia:
“Defiro os pedidos de extensão formulados para decretar a revogação da ordem de prisão de Dirceu Pupo Ferreira e conceder novo salvo-conduto a Carlos Alberto Richa, Fernanda Bernardi Vieira Richa, André Vieira Richa e Dirceu Pupo Ferreira, proibindo novas prisões cautelares dos requerentes.”
Gilmar Mendes entendeu “ser o caso de expedir novo salvo-conduto” por considerar que ainda há “risco concreto de novas prisões […] pelos mesmos fatos considerados insuscetíveis de prisão cautelar, entendo ser o caso de expedir novo salvo-conduto”.
Veja a íntegra da decisão:
Quem tem padrinho não morre pagão … país da cocanha …