Só 31 escolas públicas brasileiras que atendem alunos de baixo nível socioeconômico do ciclo 1 do ensino fundamental conseguiram manter a excelência do ensino ao longo de três edições consecutivas da Prova Brasil (2015 a 2017), num universo de 15 mil escolas de todo o país que atendem alunos da 1.ª à 5.ª série.
Uma destas 31 escolas excelentes é a “Duque de Caxias”, de Foz do Iguaçu.
Pois bem: a “Duque” acaba de sofrer interdição da Justiça Federal “diante de graves deficiências estruturais constatadas, colocando em risco a vida e a integridade física de alunos, professores e funcionários”. A Duque só poderá ser reaberta depois que um laudo técnico da prefeitura municipal comprovar a recuperação das instalações.
Pode parecer uma incongruência, mas o caso comprova que nem sempre a qualidade da educação está relacionada com as boas condições da estrutura física das escolas. Desde 2013, na gestão do então prefeito Paulo Ghisi, oito estabelecimentos de Foz frequentam os primeiros lugares no Ideb nacional, e o segredo principal foi o investimento na qualificação dos professores e o envolvimento das famílias dos alunos.