Depois de dois anos de espera por decisões sobre a reprovada qualidade dos coletes balísticos que fornecia às Polícias Civil e Militar, enfim a secretaria de Segurança Pública se prepara para realizar no próximo dia 29 licitação para compra de 9.377 novos equipamentos – 8.082 masculinos e 1.295 femininos. O governo está disposto a pagar um total de no máximo R$ 10.600.000,00.
Se tudo der certo, isto é, se não houver impugnações, recursos ou quaisquer outros empecilhos técnicos ou legais, as empresas vencedoras terão prazo de cem dias para a entrega dos coletes – isto é, só lá pelo fim de abril, na melhor das hipóteses os policiais poderão contar com a proteção.
Até lá, continuarão em uso os seis mil coletes com vida útil vencida já há muito tempo, com o governo sujeito a se ver condenado pela Justiça por expor os profissionais ao risco de morte.
Como o Contraponto registrou aqui, o delegado da Polícia Civil Damião Bengassi ganhou ação na Justiça que obriga o estado a pagar-lhe indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, por ter sido obrigado a usar um colete à prova de balas já vencido há mais de dois anos.
Os primeiros pedidos das polícias para adquirir os coletes datam do primeiro semestre de 2016. Quase dois anos depois, se nada acontecer, comprarão os coletes. Para que fique claro, a administracao plena dos orçamentos e finanças da área são por conta exclusiva da SESP. Falta de dinheiro ou incapacidade gerencial? O discurso do governo é de que as contas vão bem. Outro sinal de que dinheiro não faltou foi a criacao de muitos cargos em comissão na SESP, durante a gestão MESQUITA/FRANCISCHINI. A reforma suntuosa do gabinete do Secretário também demonstra que havia recursos. Agora estão reformando os gabinetes da secretaria. Então, a conclusão que decorre é de que foi má-vontade ou incapacidade da atual administração da SESP. A mesma coisa com o sistema penitenciário. Verba do governo federal a disposição e nada aconteceu. Agora, no caos, fortunas gastas com contêineres. Clara incapacidade, incompetência, imaturidade ou vontade inexplicável de deixar acontecer o pior para gastar da pior forma. Socorro!!! Estamos desprotegidos.
Como é importante parta a população uma eleição, um candidato que se encontra em outro cargo e candidatos que estão no governo.
Um ano atrás, e um pouco mais, não tinha dinheiro pra nada, , nem subsídio do transporte ( isso ainda é uma incógnita), coletes vencidos, falta de medicamentos , enfim o estado , diziam, estava a beira da falência.
Agora, tem muito dinheiro, pagam tudo, coletes, o ministro , marido da vice que quer ser governadora, não sai das manchetes aqui no Paraná, assina convênios com várias cidades e Curitiba recebe milhões para programas de saúde e com isso pretendem fortalecer a votação aqui na região.
“Democracia com eleições é mesmo uma maravilha”. O que não se sabe é porque nos anos anteriores aos eleitorais os dirigentes não atuam da mesma maneira. Seria o cabresto implantado por aqui?