Em 15 dias, IAT finaliza trâmite da questão técnica da obra de contenção das cheias em União da Vitória

Num prazo de até 15 dias, o Instituto Água e Terra vai finalizar o Termo de Referência para a contratação de um anteprojeto em busca da melhor modelagem para conter as cheias do Rio Iguaçu em União da Vitória. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (13) pelo líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Hussein Bakri(PSD), e pelo diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

“Neste momento difícil para a cidade, estamos vendo surgir uma série de manifestações e estudos, mas é preciso tratar esse tema de forma técnica, com seriedade, sem sensacionalismo nem vendendo falsas ilusões. Por isso, o Governo Ratinho Junior já garantiu a realização desse anteprojeto para sabermos o que é possível fazer, quanto custará e o que efetivamente vai resolver o problema das enchentes”, destacou Hussein Bakri. “Ao mesmo tempo, o Governador já autorização a destinação de casas populares para União da Vitória dentro do programa habitacional Vida Nova, que prevê a construção de 6 mil moradias para paranaenses que vivem em áreas de risco. A intenção é realocar diversas famílias que hoje vivem praticamente ao nível do Rio Iguaçu.”

Há três semanas, técnicos do IAT fizeram uma inspeção terrestre e aérea dos locais atingidos pela enchente em União da Vitória, que já dura quase 40 dias. O resultado da vistoria está amparando as últimas definições para a publicação do Termo de Referência que vai permitir a contratação da empresa responsável por apontar o caminho mais viável para a obra de contenção das cheias no município. O objetivo desse anteprojeto, cuja elaboração deve durar de 11 meses a um ano, é definir qual ou quais intervenções serão necessárias e possíveis no Rio Iguaçu do ponto de vista técnico, ambiental e financeiro.

“Todos os estudos que já foram feitos serão considerados, além de mais algumas variáveis que serão analisadas agora para inserir tudo isso dentro de uma modelagem, a fim de que, ao final, tenhamos um anteprojeto que possa viabilizar a obra para conter as cheias. Para um problema histórico e tão grave como esse, não podemos partir do zero. É preciso que façamos levantamentos prévios, que darão uma noção para a execução do anteprojeto – tanto técnica quanto financeira – e permitirão a definição de uma modelagem matemática com as respostas para a solução mais segura que nós pretendemos”, explicou o Diretor-Presidente do IAT.

Esses estudos prévios incluirão, por exemplo, medições da profundidade do rio, análise da topografia do relevo, cadastro das residências afetadas pelas últimas enchentes. A partir disso, a modelagem técnica definida para a obra poderá prever uma ou várias intervenções: túneis, canais extravasores, diques, denotações de rochas, desassoreamento e alargamento do rio.

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