(por Ruth Bolognese) – O nome do empresário Daniel Slaviero, neto do ex-governador Paulo Pimentel, surgiu hoje como provável indicado do governador eleito Ratinho Jr para a presidência da Copel, a jóia da coroa na área estatal do Paraná.
E, antes mesmo de qualquer anúncio oficial,o grupo de maior influência dentro da Copel, os chamados copelianos, (ex e atuais funcionários de altos escalões), reagiram: Slaviero estaria impedido de ocupar o cargo por contrariar um item básico da Lei das Estatais, que proíbe nomeação para cargo se houver parentesco, até terceiro grau, com outro ocupante de cargo público do primeiro escalão nas esferas municipal, estadual ou federal.
Daniel Slaviero vem a ser irmão do atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.
Caro Adriano. Se você acha a Copel bem administrada, provavelmente perdeu o que está acontecendo lá nos últimos anos. Lamentável essa indicação desse Daniel, um executivo de televisão, e não do altamente complexo setor elétrico. Daniel tem no histórico relação com a própria família Massa. Ratinho Jr. já começou mal, executando o caminho da velha política, indicando seus compadres ao invés dos melhores técnicos. Eu já sabia. Via sérios sinais de populismo em sua página do facebook durante todo o ano de 2018.
A lei 13303/2016 veda esse tipo de indicação, não há o que ser discutido.
Cabide de emprego.
não sou Cipriano mas concordo plenamente com resposta dada. se todas a empresas públicas do Brasil fossem geridas como a Copel, seria um sucesso. parabéns copelianos pela luta em prol de uma empresa sadia.
O avô Paulo Pimentel será penalizado por investir dinheiro do fundo de pensão da Copel no Banco Santos falido?
Assinará o convênio de isenção de energia elétrica da Copel com as empresas de rádio do grupo e dos políticos?
E no Banco Panamericano que era do chapa Silvio Santos?
Aliás Daniel não é funcionário do dono do baú?
Infelizmente temos um histórico no Paraná de privatização desastrosa. A Telepar era a melhor empresa de comunicacoes do Brasil, com uma qualidade otima, e foi privatizada. Agora, o que temos aí? Um monte de operadoras ineficientes, que lesam os usuários descaradamente, com um custo caro e desdenham do povo. Atualmente, você so consegue os seus direitos em juízo. Bom, agora temos a Copel Telecom ,que é uma das melhores empresas de telecom e querem privatizar. Será mais uma operadora como as outras, que não respeitam os usuários, extorquindo e oferecendo um serviço medíocre de baixíssimas qualidade.
De fato, a Copel necessita ser privatizada…
Os funcionários querem permanecer numa empresa monopolista, com todas os privilégios de uma carreira estável e sem riscos, mas não admitem gestão política, prerrogativa do mandatário escolhido pela população.
Eles precisam viver numa economia de mercado, com competição aberta, com os riscos inerentes ao negócio… Aí sim, o mercado questionará seus comandantes, impulsionando-os ou não. Se querem manter-se nas regras atuais, devem se submeter às decisões do governante – que foi escolhido para comandar também esse negócio.
Com todo o respeito, acho que o comentário anterior está equivocado.
“Os funcionários querem se manter em uma empresa monopolista com uma carreira com privilégios e sem riscos”.
1- Não há privilégios. São feitas avaliações de desempenho e os funcionários com baixo desempenho consecutivo são demitidos.
2- Um contrato de concessão de uma distribuidora sempre será monopolista, seja ela pública, mista ou privada. Exceto os consumidores do mercado livre de energia, nunca haverá duas empresas oferecendo o mesmo serviço em sua residência. As concessões são divididas em áreas de abrangência, por mais fracionada que seja a empresa no caso de privatização, cada uma terá o “seu monopolio”.
“Eles precisam viver numa economia de mercado aberta”
1- A Copel tem grande parte de seu patrimônio negociado em bolsas de valores no Brasil e fora dele. Todas as ações são transparentes e fiscalizadas. Qualquer ingerência é imediatamente punida pelo mercado. Acionistas investem para ter resultado, lucro.
2- A concessão é rigidamente acompanhada pela ANEEL, com metas financeiras e de índices de desligamentos, qualidade de atendimento muito rígidas. Se não atingidas, a concessão já era.
Se esta empresa é a melhor distribuidora do Brasil e da América Latina, não é sem o empenho dos seus empregados “privilegiados e sem riscos na carreira”.
Privatização é a solução para empresas mal geridas, que não entregam um bom serviço e não dão retorno financeiro ao Estado.
Boa resposta Adriano. Privatização é para empresas mau geridas e que não dão lucro, a Copel dá muito lucro. ;)
O tal copeliano arrogante Adriano quer dar lição de moral, mas tanto a Sanepar como Copel são monopolistas.
Ponto final.
Sem concorrência fazem o que querem e cobram o que querem.
Vide a ação judicial que terminou em acordo em Maringá contra a rádio da família de Ricardo Barros. Vai um coitado deixar de pagar as contas de luz. Político pode e faz acordo judicial?
Se não o fossem monopolistas ineficientes como é que tem ex funcionário da Copel que montou uma empresa para vender kw de energia mais barata no Mercado Livre de Energia?
Aconteceria com a Copel o mesmo que a Telepar/Oi que sucumbiu ao entrar empresas espelho como a GVT/Vivo.
É incompetência e cargos e salários de mais.
Competência e eficiência de menos.
Privatização não quer dizer nada no que diz respeito a negociatas, vide as empreiteiras privadas envolvidas em escândalos bilionários.
Opiniões diferentes devem ser respeitadas, não vejo arrogância em expressar uma opinião divergente.
Agência reguladora controla o preço praticado, não é cobrado o que quer.
Agora, não vejo como acabar com o “monopólio” da Copel e Sanepar privatizando.