Cida e Richa, uma despedida sem retorno

Já não há a menor chance de o PSDB fazer parte da aliança partidária de apoio à reeleição de Cida Borghetti. Pela simples razão de que o grupo de Cida (PP) deixou de confiar na fidelidade do ex-governador Beto Richa – conforme ficou expresso na entrevista que o deputado Ricardo Barros, marido e coordenador da campanha da governadora, deu ao repórter Narley Resende que republicamos abaixo:

Barros traçou um caminho sem volta e imediatamente compreendido por Richa e seu entorno, que agora se veem diante de duas alternativas principais; 1) o PSDB se retira da aliança e o ex-governador se candidata a senador “isolado”, isto é, sem vinculação com qualquer candidato a governador; 2) desiste de ser senador, até em razão do risco de não se eleger, e reforma a chapa de candidatos do partido a deputado federal.

Segundo o deputado Valdir Rossoni, um dos caciques do PSDB, a candidatura ao Senado será mantida, com possibilidade de o apoio, ainda que informar, ser redirecionado para outro candidato ao governo.

No caso, com certeza, para Ratinho Jr. (PSD), que, num “acordo branco”, se dispõe a não lançar nenhum candidato próprio de sua coligação ao Senado. Isto é, obedece à estratégia de Richa de ter o menor número possível de concorrentes à segunda cadeira de senador, considerando-se que a primeira já estaria previamente assegurada com a reeleição do senador Roberto Requião.

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