“Banco” da propina funcionava perto da Baixada

"Banco" da propina funcionava perto da BaixadaUma casa situada perto da Arena da Baixada, em Curitiba, foi alugada especialmente para centralizar as propinas que eram despejadas pelas empresas que prestavam serviços ao governo do estado, especialmente para a secretaria de Infra-Estrutura e Logística e para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O endereço funcionava como uma espécie de “banco”, sob a gerência de um funcionário de nome Adilson, que prestava contas das entradas e saídas para o primo-distante Luiz Abi e para o irmão Pepe Richa.

A revelação consta a delação prestada pelo ex-diretor-geral do DER, Nelson Leal, acrescida de outra informação particularmente curiosa: a arrecadação foi maior do que os gastos realizados pela campanha eleitoral de Beto Richa em 2014. O saldo foi utilizado, então, em negócios das empresas que Richa mantinha em sociedade com o amigo Theodócio Jorge Atherino. Outra parte da “sobra” foi remetida para o Paraguai por Luiz Abi para possível utilização futura.

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