Com os votos dos ministros Marco Aurélio (relator) e Alexandre de Morais que entenderam que crimes comuns mas conexos com o delito de caixa 2 devem ser julgados pela Justiça Eleitoral, o STF interrompeu a sessão desta tarde e convocou sessão extraordinária para amanhã (14). O ministro Luiz Edson Fachin discordou em parte dos dois colegas e votou pela cisão dos fatos – isto é, caixa 2 fica na justiça eleitoral, crime de corrupção na justiça comum.
A tendência majoritárias dos demais oito ministros do STF parece ser a de unificar todos os processos que envolvam caixa 2 para julgamento na esfera eleitoral.
Do resultado dependerá o futuro da Operação Lava Jato, com consequências inclusive para casos já julgados, como os que envolvem o ex-presidente Lula e outros políticos investigados e condenados pela justiça comum.