Governador do Paraná entre 1987 a início de 1991, Alvaro Dias asfaltou 3,6 mil quilômetros de estradas. Depois dele, ninguém fez tanto. Ou fez quase nada. Suas obras rodoviárias recebiam também um bom tratamento de marketing para que a autoria não fosse esquecida: multiplicaram-se Paraná afora “placas” feitas de concreto que pareciam casas, mas na verdade lembravam a inicial A de Alvaro. Afora outras placas, igualmente modeladas em concreto, em que ‘espontaneamente’ a comunidades locais agradeciam ao governador pela ligação asfáltica.
Feitas para durar e atravessar os tempos, até hoje, passados mais de 30 anos, elas ainda podem ser vistas por aí.
Mas cada vez menos porque, não se sabe quem dá as ordens, as placas estão desaparecendo. Elas são desafixadas do lugar, normalmente plataformas feitas também de concreto e achadas jogadas e escondidas no meio do mato.
Alvaro Dias foi avisado do que chamou de “operação arranca placa” e respondeu pelas redes sociais:
Os que não constroem obras tentam apagar a história. Se pudessem arrancariam o asfalto. Não são da construção e sim da destruição. Gente do mal.
Candidato a presidente da República pelo Podemos, figurando nas pesquisas com expectativa de votação maciça no Paraná, Alvaro relembra também:
Foram quase 3.500 de pavimentação, 2.500 de restauração, 11 mil metros de pontes e 12 mil quilômetros de estradas rurais readequados. Investimos 1 bilhão e 100 de dólares no maior programa rodoviário da história do Paraná. Sem pedágios e sem superfaturamento.