Alvaro Dias já arrecadou mais que Ratinho Junior e Requião

O jornalista Israel Reinstein, do portal HojePR, informa que o senador Alvaro Dias (Podemos), candidato à reeleição, é o que mais arrecadou até agora, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Alvaro arrecadou R$ 4.981.444,00, superando o limite de gastos estabelecido pelo Podemos, estimado em R$4.447.201,54. Do total arrecadado, o senador já gastou quase R$ 2 milhões (R$1.998.665,70). Quem chegou mais perto em arrecadação foi o governador Ratinho Junior (PSD), com R$ 4.616.085,32. Ratinho já gastou R$ 4.167.707,32. O teto de arrecadação estabelecido é de R$ 11.562.724,00.

Depois de Ratinho, Roberto Requião (PT) arrecadou R$ 4.009.524,65 e gastou pouco pais de R$ 1,5 milhão. Boa parte dos recursos de Requião, R$ 4 milhões, foi dada pelo diretório nacional do PT. Depois foram pequenas doações, cuja maior não passa de R$ 2.150,00. Isto acontece também com Ratinho, que recebeu R$ 4 milhões do fundo partidário, mais doações como a do empresário Gilson Berneck, que doou para candidatos ligados ao presidente Bolsonaro (PL), como o candidato ao Senado Paulo Martins (PL). Berneck também doou para Bolsonaro e o empresário já foi denunciado por trabalho escravo.

Já a campanha de Alvaro Dias recebeu R$ 4,4 milhões do Podemos e a maior doação individual foi do suplente de Alvaro Dias, Wilson de Matos Silva Filho, com R$ 440 mil. A candidatura ao Senado que mais arrecadou depois de Alvaro foi a de Paulo Martins (PL), com R$ 2,7 milhões, e em seguida a de Sérgio Moro (União Brasil) com R$ 2,5 milhões. Abaixo de Moro, os candidatos não chegaram a 500 mil reais, sendo que a melhor colocada é Aline Sleutjes do Pros.

A menor arrecadação entre os majoritários é do candidato do PCO, Adriano Teixeira. Até o momento, arrecadou R$ 3,5 mil. E não consta nenhum gasto em sua prestação de contas.

1 COMENTÁRIO

  1. Candidato que aceita doação de empresário que comete crime de trabalho escravo não merece o voto dos paranaenses. Mais uma de Moro. Primeiro foi parcial pra arrumar trampolim no governo do bolsonaro, depois traiu o Paraná e tentou ser candidato por São Paulo. Depois traiu o partido que o acolheu e agora faz campanha com dinheiro sujo de sangue do trabalho escravo – É a cara do moro

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