O deputado Plauto Miró Guimarães – citado em delação enviada pela PGR e já homologada pelo ministro Luiz Fux, relator da Operação Quadro Negro no STF – desmente categoricamente qualquer intenção de fazer uso de colaboração premiada, agora ou no futuro. Diz que não são verdadeiras as informações segundo as quais ele, por meio de advogados, teria entregue nesta terça-feira (26) peças complementares a uma “inexistente peça inicial” de uma delação que supostamente teria negociado há semanas com o Ministério Público Federal (MPF), ao contrário do que o Contraponto publicou mais cedo, com base em informações de outras fontes próximas.
O Contraponto esclarece que há mais de duas semanas, em notas sucessivas, se referiu à suposta delação de Plauto e que, por diversas vezes, o procurou diretamente para que ele se pronunciasse a respeito. Durante todo esse tempo não houve retorno do deputado, para desmentir ou confirmar as notas publicadas.
O nome de Plauto e de outros deputados e agentes públicos com prerrogativa de foro figuram na delação prestada pelo dono da construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, como um dos beneficiários de desvios de verbas da Educação que estavam destinadas à construção de escolas públicas no Paraná.