A coleguinha Renata Vasconcelos e o Bolsonaro

(por Ruth Bolognese) – Deu uma certa aflição a atitude da coleguinha (jornalistas se tratam assim) Renata Vasconcelos respondendo “à altura” o deputado Jair Bolsonaro no JN de ontem. Vivou meme nas redes sociais, com altos elogios.

A aflição ficou por conta do papel do jornalista enquanto entrevistador de uma figura difícil como o ex-capitão do Exército, diante de milhões de brasileiros. Toda santa vez que um jornalista se coloca primeiro, na defensiva, e segundo, como pessoa física numa entrevista, perde o foco.

A ansiedade em responder “à altura” transforma imediatamente a entrevista em debate e o papel do jornalista não é debater, mas perguntar, encurralar, perguntar de novo, insistir até obter um mínimo de informação do entrevistado.

Diante da provocação do candidato presidencial, se estivesse preparada, Renata Vasconcelos poderia ter colocado na mesa números oficiais de trabalhadoras brasileiras que recebem bem abaixo dos brasileiros. Assim é que é.

O condenado Paulo Maluf vivia dizendo que não existe pergunta inteligente. Existe resposta idiota. Ou algo assim.

2 COMENTÁRIOS

  1. Bonner se comportou nas duas entrevistas até agora como se fosse ele próprio um candidato em debate com adversários. Mas para o Alckmin e para a Marina ele vai aliviar, por ordem dos patrões.

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