Exemplo do RJ mostra que terceirização nem sempre é bom caminho

A Cruz Vermelha Brasileira é mal-vista pela Cruz Vermelha Internacional, com sede em Genebra. Já foi objeto até investigações contratadas pela própria “matriz” para desvendar denúncias de irregularidades que vão desde fraudes em licitações até desvio de doações a vítimas de catástrofes.

Por isso, não chegou a surpreender o ação do Ministério Público Federal que levou a presidente nacional da CVB, em condução coercitiva, para prestar esclarecimentos sobre denúncias cabeludas – dentre as quais a de que desviou recursos de contratos para administrar UPAs de Petrópolis (RJ), em sistema de terceirização idêntico ao proposto pelo prefeito Rafael Greca, em regime de urgência.

A Câmara Municipal corre para aprovar o projeto já nesta segunda-feira. A prefeitura argumenta que, terceirizando, vai melhorar os serviços de atendimento à população. Não é o que se vê com o exemplo da Cruz Vermelha fluminense. Mas há quem interprete que o objetivo é simplesmente pressionar os médicos que estão em greve.

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