A quem interessa a terceirização da Saúde?

O projeto de Greca que prevê a terceirização dos serviços públicos de saúde de Curitiba chega numa hora interessante para fazer os vereadores meditarem sobre a conveniência. No Rio de Janeiro fez-se esquema semelhante ao que está sendo proposto em Curitiba. Deu no quê?

Na última quarta-feira, a presidente nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Rosely Pimentel Sampaio, foi levada coercitivamente para esclarecer fraudes em convênios para a administração de UPAs no Rio de Janeiro. Esta ação do Ministério Público Federal fez parte da terceira fase da Operação Genebra, que apura esquemas fraudulentos envolvendo a contratação da Cruz Vermelha de Petrópolis, para quem foi terceirizada a administração de duas UPAs. O marido dela, Luiz Alberto Lemos Sampaio, presidente da filial da instituição no Rio de Janeiro, também foi levado coercitivamente.

A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e o MPF apuram a participação dos dois em fraudes na licitação e no recebimento antecipado de R$ 9,7 milhões (valores atualizados) sem que a Cruz Vermelha tivesse cumprido os contratos.
Diante desta notícia, os vereadores de Curitiba precisam ficar antenados. Tercerizar pode não ser o melhor dos mundos. Pelo contrário. E é bom que perguntem também: a quem interessa a terceirização?

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