“Eu fico aliviado agora que foi feita justiça, apesar de todo o desgaste que isso me causou”, afirmou o vereador Eder Borges (PP), no plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). O parlamentar comunicou aos pares que as duas medidas judiciais contra ele foram extintas, sendo que o processo de cassação do mandato na Justiça Eleitoral do Paraná terminou nesta semana, dando ganho de causa a Borges, e a ação contra ele na Justiça Estadual, movida pela APP-Sindicato, prescreveu antes de ter transitado em julgado. “Deus é justo e eu pretendo colocar uma pedra nesse assunto, mas isso precisava ser dito, precisava ser esclarecido a todos”, disse Borges.
Indeferimento
“Ontem, tivemos um julgamento no TRE-PR [Tribunal Regional do Paraná] que indeferiu o recurso que pretendia cassar o meu mandato e me tornar inelegível por oito anos. O recurso foi impetrado pelo vereador Rodrigo Reis [União], com a deputada do PT, Ana Júlia, e um filiado ao Psol”, contextualizou Eder Borges, sobre o processo de cassação de mandato extinto nesta semana. “Tudo começou quando fui candidato a vereador no ano de 2016 e obtive 4,2 mil votos, com um custo de campanha de pouco mais de R$ 3 mil. As contas [à Justiça Eleitoral] foram sendo prestadas e aquele que era meu advogado à época começou a mexer com essas pirâmides de bitcoin e esqueceu da vida. Ele simplesmente esqueceu de prestar a última etapa das minhas contas”, explicou o vereador.