Veja o que seria possível fazer com R$ 51 milhões

O Contraponto faz as contas e mostra o que se poderia fazer com os R$ 51 milhões que Geddel escondia em Salvador:

  • Abastecer o café da manhã do prefeito Rafael Greca por 1.000 dias, quase o mandato inteiro;
  • Daria para cobrir o dobro do prejuízo causado pela corrupção descoberta pela Operação Quadro Negro;
  • Daria também para comprar 1.700 carros zero quilômetro do modelo mais popular lançado no país;
  • Distribuir 1.000 ambulâncias para os atuais prefeitos até a véspera da próxima eleição;
  • Comprar 500 viaturas que faltam para as polícias Civil e Militar;
  • Construir quase todas as 14 “Delegacias Cidadãs” prometidas na campanha de 2014;
  • Daria para construir uma “vila” com 1.000 moradias populares;

O jornal O Estado de S. Paulo faz contas diferentes:

Muitos problemas poderiam ser resolvidos, em grande parte, com os R$ 51.030.866,40 nas malas encontradas pela Polícia Federal em um apartamento em bairro nobre de Salvador, na Bahia.

Esse dinheiro pertence a peemedebista Geddel Vieira Lima, ex-deputado federal com cinco mandatos e ex-ministro do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e do presidente Michel Temer, além de vice-presidente da Caixa durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

Mas você imagina o que poderia ser feito com esse montante, caso o dinheiro fosse destinado às causas que interessam à população? Veja.

A plataforma desenvolvida pelo Estado ‘De Real para Realidade’, que converte valores de corrupção em bens ou investimentos públicos, mostra que, com o dinheiro encontrado no bunker, seria possível comprar  22.972.972 merendas escolares ou  618 ambulâncias. Também de acordo com a ferramenta, o valor representa 994 viaturas policiais.

Outros cálculos mostram que seria possível custear o benefício do bolsa família de 600 mil pessoas de um mês, levando em conta o subsídio de valor mais baixo;

E ainda pagar o salário de 22.174 professores com formação de nível médio e atuação em escolas públicas por um mês, considerando o piso de R$ 2.300 definido pelo Ministério da Educação que não é cumprido por todos os estados.

 

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