Na decisão de 33 páginas em que decretou a terceira prisão de Beto Richa no âmbito da Operação Quadro Negro, cumprida pelo Gaeco na manhã desta terça (19), o juiz da 9.ª Vara Criminal de Curitiba, Fernando Bardelli Fischer, se estende em longas considerações jurídicas que contestam fundamentos que o ministro Gilmar Mendes utilizou para conceder habeas e salvo-condutos para o ex-governador e outros réus das operações Integração e Rádio Patrulha.
Gilmar tem apontado a “falta de contemporaneidade” entre as datas das prisões decretadas anteriormente com os fatos que as teriam justificado. O ministro do STF tem argumentado que os fatos são antigos e sobre os quais a justiça já se pronunciou. A inexistência de fatos novos impediria a repetição de prisões pelos fatos anteriores.
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Sem embargo, se essa decisão não transpira ativismo judicial, então imaginem quando for considerada! Processem, julguem e condenem o Beto Tico Tico, por que, também, acredito na sua culpabilidade, porém essa prisão preventiva com os fundamentos exarados estão irremediavelmente contaminados pelo ativismo do juiz! Pretende ele, não fazer justiça, mas sim expor uma suposta rebeldia contra os tribunais superiores, contra as chamadas elites e contra o status quo do ordenamento jurídico!
Tico Tico virou mulher de malandro.