Uma lista tríplice com dois nomes? Essa pergunta gerou impasse no processo de escolha do novo reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Só duas chapas concorreram e a liderada pelo atual reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, venceu a consulta realizada no último dia 2. A outra tinha como candidato o professor Horácio Tertuliano.
É tradição na UFPR que a lista seja encabeçada pelo nome que obteve o maior número de votos na consulta. E também é de praxe que o segundo colocado desista de ter o seu nome na lista.
Em 2016, o segundo colocado desistiu, o que levou o colégio eleitoral especial a indicar outros dois nomes para formar a lista tríplice. Como a relação foi encabeça pelo vencedor da consulta – Ricardo Marcelo Fonseca -, ele foi escolhido reitor. Os outros dois nomes incluídos na lista foram Eduardo Salles de Oliveira Barra e Vera Karam de Chueiri.
A questão é que, desta vez, o segundo colocado, Horácio Tertuliano, não desistiu da integrar a lista, levando os membros do colégio eleitoral à dúvida: a relação com apenas dois nomes pode ser enviada para o Ministério da Educação ou se há necessidade de um terceiro nome? Diante do questionamento, os conselheiros decidiram nesta quinta-feira (10), por 61 votos a um, que são necessárias mais informações sobre o processo eleitoral. Eles vão consultar o Ministério da Educação e grupos de juristas em busca de soluções. No dia 5 de outubro, os conselheiros deverão se reunir para decidir o que será feito.
Por essa e por outras é que a educação no Brasil só piora. Barbaridade! Chega de politizar a gestão educacional.