O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, deu prazo de 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro comprove uma suposta fraude no processo eleitoral brasileiro, uma teoria sustentada pelo chefe de estado e do governo deste o início de 2020. A decisão foi tomada em portaria nessa segunda-feira (21) e é a primeira resposta das instituições jurídicas para a resolver a polêmica aberta pelo presidente.
Na decisão, Salomão indica que a cobrança de explicações por parte do presidente busca “subsidiar estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança que envolvem as atividades voltadas à realização das eleições, em especial relativas ao pleito que se avizinha”.
Em um anexo da portaria, o ministro Salomão indica seis declarações do presidente sobre suposta fraude nas eleições de 2018 – no qual Bolsonaro se sagrou vencedor. A mais recente foi em junho de 2020, durante culto de igrejas evangélicas transmitidas pela TV Brasil.A mais antiga, também transmitida pelo canal, ocorreu logo após o primeiro turno de 2018 quando, ao lado o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que iriam “juntos ao TSE exigir soluções para isso que aconteceu agora”. (Do Congresso em Foco).