(por Ruth Bolognese) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (“esses países de merda”, referindo-se a San Salvador, Haiti e países africanos) e o jornalista William Waack (“só podia ser preto”, referindo-se a motoristas que faziam buzinaço em Washington), se defendem. E ambos usam a mesma expressão “não sou racista”.
Ora, se for da boca pra fora apenas, bom pra Trump e Waack. Assim como para o apresentador Ratinho, que se diz zero preconceito contra gays, mas referiu-se a eles como “viados”.
O fato é que uma boca não se abre sozinha, nem pronuncia frases ou expressões de significados diversos. O cérebro e uma vida inteira de opiniões consolidadas sobre o mundo e as pessoas é que produzem e reproduzem o que realmente somos.
O resto são desculpas.
El Salvador e não San Salvador