Depois da desistência de Joaquim Barbosa, mais um candidato anuncia que não mais vai disputar a Presidência – desta vez ninguém menos do que Michel Temer, incomodado em ver seu nome diariamente no noticiário policial desde que manifestou vontade de concorrer à reeleição.
Rejeitado por 80% do eleitorado e com apenas 1% de intenções de voto, Temer percebeu que o melhor é se recolher e fazer o possível para terminar o mandato, ameaçado pelas denúncias da PGR que podem levá-lo a responder pela terceira vez a processo de afastamento pela Câmara dos Deputados.
Além da prioridade que vai devotar à própria defesa, o presidente decidiu que vai trabalhar em favor da candidatura do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que também até agora não passa de 1 ponto porcentual em todas as pesquisas.
Seu entorno mais próximo concorda: a escalada de notícias negativas e a devassa no passado de Temer tenderiam a piorar muito durante a campanha, o que deixaria o presidente sob constante tiroteio dos candidatos.