TCE revolve mais escombros da Quadro Negro

O Tribunal de Contas descobriu que houve irregularidades nos pagamentos por obra de ampliação da Escola Estadual Padre João Wislinski, localizada no bairro Santa Cândida, em Curitiba – uma das escolas investigadas na continuidade da Operação Quadro Negro. Até agora, os casos mais visíveis diziam respeito ao desvio de R$ 20 milhões num esquema montado pela Superintendência de Desenvolvimento da Educação (Sude) com a construtora Valor e que deu origem à Operação, mas investigações posteriores elevaram o total da fraude para mais de R$ 30 milhões.

Devido à decisão do TCE tomada nesta quarta-feira (16), servidores da secretaria da Educação, dentre eles o ex-superintendente Maurício Fanini, além de representantes da construtora Marcelo Leal Brioschi terão de devolver R$ 227.793,03, referentes a pagamentos adiantados pela execução da obra, montante que ainda será será atualizado.

O Tribunal abriu tomadas de contas relativas à Operação Quadro Negro envolvendo 14 obras, seis empresas e 42 agentes públicos e privados, com recursos impugnados em valor superior a R$ 30 milhões. Dois desses processos haviam sido julgados em setembro de 2017; outros dois, em março e julho de 2018; mais dois, em agosto; e o último, em setembro do ano passado. Com a tomada de contas relativa à Escola Estadual Padre João Wislinski, o número de processos julgados sobre este caso chega a oito, com determinações de restituição de mais de R$ 8,8 milhões.

Nos sete processos julgados anteriormente, o Pleno do TCE-PR determinou a devolução de mais de R$ 8,6 milhões desviados da construção de oito escolas: duas em Campina Grande do Sul, cujas obras eram de responsabilidade da Construtora Valor; uma na Cidade Industrial de Curitiba, o Colégio Estadual Dirce Celestino do Amaral, de responsabilidade da Construtora TS; uma no bairro Capão Raso, em Curitiba, o Colégio Estadual Yvone Pimentel, também de responsabilidade da Construtora Valor;  uma em Campo Largo,  o Centro Estadual de Educação Profissional, de responsabilidade da Machado Valente Engenharia Ltda.; duas em Guarapuava, de responsabilidade da MI Construtora de Obras Ltda.; e o Colégio Estadual Amâncio Moro, no Jardim Social, em Curitiba, também de responsabilidade da Valor.

2 COMENTÁRIOS

  1. Isso é roubo padrão psdb. Se vai roubar, rouba de quem mais precisa, tipo nas escolas dos bairros populares pois assim perpetua-se a ignorancia e o preconceito.

    A pergunta que vivo me fazendo é se este MP tanajara e este TC parceiro vão algum dia correr atrás do mandato do richa enquanto Prefeito.

    Duvido muito pois ai a coisa vai ficar muito mais preta que o quadro negro , que no PR pela falta de verbas virou quadro invisivel.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui