ACP envia carta ao prefeito de Curitiba pedindo ações para reabertura dos shopping centers

A Associação Comercial do Paraná (ACP) encaminhou correspondência ao prefeito de Curitiba, Rafael Greca, assinada pelo presidente Camilo Turmina e pelo conselheiro jurídico da ACP, Eduardo Stremel, pedindo ações por parte da prefeitura no sentido de estudar a melhor forma de reabrir os shopping centers e as galerias comerciais, fechadas há mais de 50 dias.

No documento, a ACP explica que “em nome de seus associados, está procurando um canal de diálogo com esta autoridade para iniciarmos uma marcha de flexibilização, com responsabilidade, para a abertura dos shoppings centers e galerias”.  E diante dos números da doença no Paraná cita que “Os indicadores de pessoas contaminadas, população e leitos hospitalares (redes pública e privada) disponíveis permitem novos avanços na reativação da economia da cidade”.

Discussão sobre alternativas

Lojistas, proprietários e gestores de shopping centers de Curitiba, em reunião presencial e online na Associação Comercial do Paraná (ACP), discutiram nesta semana, alternativas para a urgente reabertura dos estabelecimentos diante da grave crise que afeta o setor, após mais de 50 dias de paralisação das atividades. Após o encontro foi elaborado um documento às autoridades com as reivindicações do segmento.

“É urgente que sejam adotadas medidas para a reabertura dos shoppings de Curitiba, pois grande parte das lojas ali instaladas estão prestes a quebrar. São quase 20 mil empregos. Quando se discutem regras para a retomada dos negócios, é inaceitável que os shoppings sejam discriminados como se fossem os vilões da pandemia”, disse o presidente da ACP, Camilo Turmina.

Segundo Turmina, ações para o estabelecimento de barreira sanitária e viabilização dos negócios não são excludentes, uma vez que a própria reabertura do comércio no Paraná e em várias unidades da federação comprovou que não há riscos de explosão de contágio da Covid 19 desde que regras rigorosas de contenção sejam estabelecidas e obedecidas.

Os indicadores de pessoas contaminadas, população e leitos hospitalares (redes pública e privada) disponíveis permitem novos avanços na reativação da economia da cidade. Conforme destacou o proprietário do Shopping Novo Batel, Luiz Celso Branco, “é possível reabrir com segurança desde que se obedeçam às regras necessárias, com comprometimento de todos e responsabilidade. Os lojistas dos shoppings querem os mesmos direitos de outros setores que reabriram, como o comércio de rua. Os shoppings podem ter um ambiente altamente controlado, a exemplo de grandes supermercados e outros estabelecimentos abertos”, destacou ele.

Em consonância com as entidades representativas do setor de shopping centers, os participantes sugeriram o estabelecimento de uma série de normas para nortear a reabertura dos estabelecimentos.

-Redução do horário de atendimento para o período entre 12h e 20h;

-instalação de cabines de desinfecção já disponíveis no mercado;

– medição de temperatura de todos os frequentadores;

-limitação da entrada de clientes dentro dos shoppings e das lojas de acordo com a área de cada unidade;

-obrigatoriedade e severa vigilância no uso de máscaras;

-orientação visual vertical e orientação sobre distanciamento entre as pessoas nos espaços comuns e no interior das lojas;

-protocolos rigorosos de higienização de máquinas e equipamentos disponíveis ao público;

-retiradas de bancos e sofás dos corredores;

-distribuição de pontos de higienização das mãos em vários pontos nas áreas comuns e interior das unidades comerciais;

-ampliação do espaçamento entre mesas nas praças de alimentação, conforme as regras sanitárias;

-disponibilização de equipamentos de proteção individual a todos os funcionários.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Acho que os estrategistas deveriam pensar bem, pois pode acontecer de todos os modelos de negócio que dependam de altas aglomerações desapareçam, até que tenhamos uma vacina 100% eficiente. Coisa como academias, salões de beleza, restaurantes, estádios, etc. Acho até que os investidores devem pensar em voltar para a Rua V no calçadão.

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