Segurança no Rio não está “tão ruim”, diz o general

Nomeado interventor na segurança pública do Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto afirmou que a situação da violência no Estado “não está tão ruim”, informa a repórter Tânia Monteiro, do jornal O Estado de S.Paulo. Ao ser questionado sobre o assunto nesta sexta-feira (16), no Palácio do Planalto, respondeu haver “muita mídia”.

Braga Netto pouco falou na entrevista concedida no Palácio do Planalto, ao lado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Raul Jungmann, justificando que tinha “acabado de receber a missão”, que ainda “estava em fase de planejamento” e por isso não poderia adiantar nada de como será desenvolvido o trabalho.

O general deve ter se valido de levantamento do governo do Rio, que o Estadão também reproduziu, segundo os quais o Carnaval de 2018 foi mais pacífico que o de 2017:

Dezessete dos 27 indicadores de violência do Rio recuaram durante o carnaval de 2018 na comparação com o mesmo período de 2017, segundo números divulgados no inicio da tarde desta sexta-feira, 16, pela Secretaria de Segurança. Crimes como homicídios, furtos a transeuntes e roubos de celular, por exemplo, diminuíram. Oito índices subiram, e dois permaneceram iguais.

No Carnaval deste ano, foram registrados 92 homicídios no Estado, enquanto no ano passado foram 108 (queda de 14,81%). O número de roubos a transeuntes neste ano foi de 1.062, enquanto em 2017, 1.178 (recuo de 9,85%). O roubo de celulares também diminuiu de 478 para 336 neste ano (menos 29,7%). Já o número de furtos a turistas, no entanto, saltou de 22 para 157 (613,63% a mais).

Houve aumento no número geral de ocorrências – 5.773 para 5.865, um avanço de 1,59%. Em 2016, o número foi muito maior, 9.016, e em 2015, 9.062. A queda, em três anos (em 2018, na comparação com 2015), foi de 35,27%%.

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