Segurança nega que Paraná viva “faroeste”

Ex-vereador de Curitiba (por sete mandatos), o advogado e professor Jorge Bernardi escreveu artigo esta semana para o Contraponto no qual afirma que a situação do Paraná no tocante a assaltos a bancos é comparável ao “Velho Oeste americano”. Ele deu números de 2016: foram 98 roubos envolvendo agências bancárias, com 53 explosões de caixas eletrônicos, 30 arrombamentos e outros 15 assaltos.

A secretaria de segurança Pública Pública atualiza os números e nega clima de faroeste. Segundo sua assessoria, nos dois primeiros meses de 2017 (janeiro e fevereiro) foram registrados 40 casos, enquanto que no mesmo período de 2018 foram 24. Uma redução, portanto, de 40%.

Ainda: em 2017 houve uma redução de 61,8% de explosões de caixas eletrônicos, comparado com o ano anterior. Em 2017, foram 50 casos e 131 em 2016. Além disso, o índice de roubo a bancos foi reduzido em 30% em todo o Estado. Em 2016 foram 26 registros e em 2017 foram 18.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Realmente. E Jorge Bernardi cita a área de segurança, bastante vulnerável e crítica em praticamente todo o país, para a prática de proselitismo político.
    Embora o Paraná seja o principal corredor pelo qual entram drogas e armas no Brasil, a bandidagem aqui não canta vitória como a do Rio, por exemplo.
    Mesmo com a sua fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraguai, visivelmente carente de melhor fiscalização e policiamento, mesmo com os seus efetivo defasado, mal equipado e remunerado – mesmo assim melhor que em outros estados, a criminalidade aqui, não tem vida mansa, não senhor.
    Se concorda que poderia melhorar.

  2. Sei que o Mesquita e seus apaniguados vão reagir e proferir ameaças, como é típico dos derrotados e acuados pelas evidências. Só que efetivamente quem está na mira não sou eu nem ninguém que não deve. Os
    “Erros administrativos” dos últimos três anos começam a ser observados de perto pelo Ministério Público. Vou repetir: Uma parte disso é herança da gestão equivocada, mentirosa e egocêntrica do Wagner Mesquita que, diga-se de passagem, está até hoje em casa sem trabalhar na PF que é seu órgão de origem. Deixou viaturas muito ruins, coletes vencidos, carceragens lotadas, instituições conflitadas e policiais desmotivados. Forem três anos de engôdos e fantasias, com duas centenas de policiais desviados das funções, praticamente sem fazer nada na SESP. Júlio Reis, o atual, anda praticamente sem segurança e trabalha muito. O corajoso Mesquita tinha dezenas de seguranças para si e sua família. É vários fatos estranhos tem sido trazido à tona pelo MP e TC que estão esquadrinhando uma série de contratos no mínimo pouco convencionais. Para nossa sorte temos policiais resilientes e que trarão a segurança do Paraná aos eixos, mesmo com a pessima herança deixada pelo Pinóquio exibido. Volte rápido para a PF e faça algo de útil por nós, contribuintes que pagamos seu polpudo salário

    • Um bom tanto do problema é a falta de fiscalização da fronteira. Se o Delegado Mesquita e a montoeira de polícias que andavam com ele forem trabalhar as coisas melhoram pras polícias. Não é pra crime federal que serve a PF? Volta pra casa Delegado Mesquita e bora trabalhar um pouco

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