Segurança: decisão exige rapidez

O governo deve ter pressa em definir o futuro da da segurança pública no Paraná – isto é, se permanecerão em seus cargos os desafetos secretário Wagner Mesquita e o comandante da PM, coronel Maurício Tortato. Se um só vai ficar ou se ambos serão substituídos.

O tempo urge: dia 13, segunda-feira, Tortato cumpre seu último dia na ativa. Dia 14 entra na compulsória reforma e, consequentemente, deixa o comando. Isto só não acontecerá se ele for confirmado no posto antes da data fatal, o que lhe permitiria continuar na ativa.

Dia 14, terça-feira, a Polícia Militar festeja aniversário – uma solenidade tradicional a que normalmente comparecem o governador do estado e o secretário da Segurança. Nesta data, a PM precisa saber quem a comanda.

A solução para esta pendenga deve ser anunciada no máximo até sexta-feira. No início desta noite (8) o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, reuniu Mesquita e Tortato em seu gabinete. Nada transpirou do que eventualmente tenha sido decidido.

7 COMENTÁRIOS

  1. Gestão Boa da SESP? O que é isso Rogerio, está míope? Pagaram 70 mil em um Éthios, totalmente inadequado pro uso policial. Orçamento aplicado totalmente desproporcional ao efetivo PM X PC. Contratações e compra de viaturas que sequer cobrem o déficit de saída de pessoal ou reposição de viaturas. Os tempos são outros, não se vive mais na era das lindas propagandas do governo. Segurança é coisa séria. E se pra você está bom desse jeito, se isso que o Mesquita faz é o bom e moderno, prefiro a antiguidade.

  2. Caro Rogério,
    Sou associado tanto de AVM quanto Assofepar, e me sinto honrado em ser, pois confio na gestão e condução séria das mesmas. Repudio totalmente seu comentário, pois todas as decisões tomadas pela Assofepar são feitas através de um conselho, o qual os associados elegem, ou seja, ninguém tem poder pra por si só manifestar-se politicamente, sem que seja consenso de seus associados. Outro ponto em relação a mesma, é que seus quadros de diretores não recebe salário e não podem desempenhar atividades no governo ou setores que possam ter vinculo politico, justamente para serem imparciais em suas decisões e condutas. Quanto a AVM trata-se de uma associação recreativa e não representativa então nada pode-se falar, pois cumpre seu papel. Sua revolta justifica-se pois nunca tivemos na historia organizações sérias em prol da PMPR, e incomoda o fato de as mecionadas não serem passiveis de serem “compradas” com cargos, das mesmas se aprofundarem em debates que questionam a qualidade e capacidade do governo em oferecer condições dignas a corporação. Incomodam pois são abertos a conversar com outras entidades de classes como ministério publico, justiça, professores de forma amigavel, independente das orientações politicas. E aí que o secretário e governo tremem. Aconselho você a conhecer melhor antes de sair denegrindo imagem de entidades sérias.

  3. Rogério,
    Acredito seja mais um desinformado, pois a Assofepar pelo que consta aumenta cada dia significativamente seu quadro de associados, chegando a quase 100% dos oficiais da ativa, justamente por não permitir ser guiada pelos propósitos políticos e sim na visão defensora da classe, diferentemente de uma AMAI, que se propõe a fazer todos os mandos e desmandos do governo. Fato ainda, que seu regimento interno proíbe a participação de qualquer membro da diretoria em cargos públicos, diferente do outras que vemos por ai (que vários de seus diretores tem cargos comissionados no governo), se pra você essa postura da assofepar é errônea, certamente deve ser mais um puxa saco que sequer tem o trabalho de acompanhar o trabalho de associações sérias. é acaba sendo conduzido por falácias ouvidas aos cantos. Em relação ao apoio ao atual comando, é o minimo que se espera em se tratando de um profissional de extrema competência, comprometido com a causa miliciana, ele pode sair, a PMPR segue, porém sob a condução de alguns nomes, tornar ar-se de fato um fantoche do governo, sob a regência de um completo incompetente chamado Mesquita. Antes de sair falando bobagem, busque informação, pois a ligação da assofepar com a APP Sindicato visa realizar estudos sobre o futuro da previdência de militares e professores e não unir-se contra o governo, inclusive por terem visões politicas contrárias, o que não impede de estarem em uma mesma mesa para debater cordialmente assuntos de relevâncias de suas respectivas classes. Se não acredita, vá conversar com membros de ambas entidades.

  4. ASSOFEPAR com promíscuos interesses políticos, aliada da APP Sindicato e contrária aos avanços reais da instituição PMPR como um todo. Perde cada vez mais associados a cada “pataquada”. Não representa a opinião de todos os Oficiais (ainda bem) e trabalha para privilégio de apenas alguns poucos com interesses eminentemente partidários. Fadada ao insucesso tal qual a AVM. A alternância natural do cargo é o que se espera em instituições sérias como a Pmpr exceto não haver em toda corporação alguém com potencial mínimo para comandá-la. Iluminados conspiram com ilações folclóricas transformando em caos digno de um jardim de infância, uma risível tentativa de deslegitimar todos os esforços já realizados e que trouxeram bons resultados a sociedade paranaense que conta com melhora nos índices criminais e no aparelhamento policial. A quem interessa essa pressão descompensada em defesa do Comandante? Certamente aos cidadãos é que não! O que vai acontecer se ele se aposentar? A Pm vai parar por isso? À sociedade, aos eleitores pouco importa quem é o comandante. Importa é termos mais viaturas para atender as nossas ocorrências, é termos mais policiais contratados, é termos armamentos e equipamentos cada vez melhores. E isso, nós cidadão estamos vendo. A PMPR está velha, de raciocínio e de avanços, com gestões contrárias às inovações tecnológicas, pouco comprometida com o bem estar da sociedade.

  5. Inadmissível a saída do coronel Tortato, profissional incansável e de extrema inteligência para gerir a tropa. O problema é o incopetente secretario de segurança, que se aliou apenas a PC e assim esperava calar a maior instituição de segurança que é a PMPR, infeliz só não lembrou que algumas associações sérias e sem cargos no governo, como AVM e Assofepar estariam de olho na sua péssima e parcial gestão. Avante pmpr e fora Mesquita

  6. Será um caos se o governo tirar o Cel Tortato e deixar o Mesquita. O Bizu é que a tropa vai ficar incontrolável, pois podem até tolerar a saída do atual e competente comandante geral desde que o SESP saia também.

  7. O Exmo Chefe da Pasta, se tivesse um mínimo de orgulho, amor próprio ou vergonha, pedia exoneração e voltava para a Polícia Federal. Administrar um orçamento e uma estrutura com vários órgãos, como é a sesp, não é para quem não tem experiência e não tem conteúdo e história nas instituições paranaenses. Na PF com certeza fará mais sucesso e deixará menos insatisfeitos do que por aqui…

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