(por Ruth Bolognese) – O teste pode feito in loco: se o debate com os presidenciáveis, ontem à noite, na Band provocou um só, um mísero bocejo no eleitor, não foi debate, mas técnica de relaxamento. O que é positivo também, dado o grande stress que as candidaturas e as não candidaturas vêm causando ao povo brasileiro.
Da minha parte, que recebi a incumbência do Monsenhor Celso para assistir e comentar, passei vergonha. Do terceiro bloco, ou teria sido o segundo?, só consigo me lembrar de Marina Silva dizendo que ia propor um plebiscito para a sociedade brasileira decidir sobre o aborto. O resto é silêncio que acomete o sono reparador.
Mas deu pra ver o senador Alvaro Dias envergar uma camisa azul escura com um blazer preto, sem gravata, e concluir que os anos também passaram pra ele, apesar dos cuidados com a forma física e a pele.
O capitão Jair Bolsonaro comete mais erros de português do que o candidato ao governo do Paraná, Ratinho Jr. E, ao deslizar na gramática, baixa a taxa de periculosidade militar porque remonta ao velho personagem de Chico Anísio, um radical de araque, que vivia repetindo “Teje preso”.
Há que se concluir que os candidatos como Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, este mais do que aquele, aprenderam a técnica de falar bem e rápido sobre os grandes problemas do país para o maior número possível de pessoas.
Quem ainda não tinha candidato, se prestou bem atenção, continua sem. E faltou Ele, “o rei dos cara”, que se estivesse ali teria dominado a cena apenas contando como é ficar entre 4 paredes, dia e noite, e no frio que faz em Curitiba.
ele tem ar condicionado
kkkkkk adorei