Revitalização da Orla de Matinhos atinge 93,5%

A primeira etapa da revitalização da Orla de Matinhos alcançou 93,5% em fevereiro. É o que aponta o novo boletim divulgado pelo Instituto Água e Terra (IAT) nesta terça-feira (5). O avanço foi de 0,7 pontos percentuais em relação a janeiro, seguindo o planejamento inicial que previa a diminuição do ritmo das obras em razão do grande fluxo de turistas que visitam o Litoral do Paraná na temporada de verão. 

Além disso, o período foi marcado por constantes chuvas na região, que impediram uma regularidade nas ações. A recuperação do balneário, contudo, está dentro do cronograma, com previsão de término para o segundo semestre deste ano.

O levantamento é elaborado mensalmente pelo órgão ambiental em parceria com consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública. A revitalização da orla é a principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, com investimento de R$ 354,4 milhões por parte do Governo do Estado após recente atualização dos custos e adequação do projeto – o contrato original era de R$ 314,9 milhões.

Com a maioria das estruturas finalizadas, entre elas o espigão da Praia Brava, os guias de correntes da Avenida Paraná e de Matinhos e os headlands dos balneários Riviera e Flórida, as obras estão concentradas neste momento na finalização da urbanização em Caiobá (96%) e balneários (82,6%), com início da instalação do sistema de iluminação inteligente, e no processo de microdrenagem (37%).

A urbanização dos balneários vai avançar nos próximos dias com a retomada da reestruturação no trecho de aproximadamente 600 metros entre Praia Grande e Flórida, autorizada pela Justiça Federal. O IAT aguarda a notificação oficial para recomeçar a obra.

Outro ponto diz respeito às intervenções de drenagem urbana. Após a finalização do processo de macrodrenagem no canal da Avenida Paraná, o foco passou a ser a microdrenagem, que chegou a 37%. É esse sistema que, quando concluído, ajudará na contenção de alagamentos e cheias derivadas de fortes chuvas ou ressacas intensas, uma antiga reivindicação de moradores locais e turistas. (AEN; Foto: Foto: Roberto Dziura Jr/AEN).

 

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