(por Ruth Bolognese) – O ex-senador Roberto Requião respinga gasolina no tédio da campanha ao governo do Paraná em 2018. É um bi-candidato, tanto ao governo como ao Senado, e pode mudar de ideia a qualquer momento. Ou diante de um fato novo, mesmo que irrelevante.
Os demais atores da eleição, de Beto Richa a Alvaro Dias, de Ratinho Jr. a Osmar Dias, do Cesar Silvestre a Cida Borghetti, todos eles se mexem nas cadeiras, mais desconfortáveis do que preocupados. A rigor, sabem que a decisão de disputar pela quarta vez o governo (nas outras três venceu) faz de Roberto um adversário de peso.
Pode ser derrotado, sim. Mas, de cara, deixa na poeira a Belezura, o Stallone de Guarapuava e fica alo ó, perto de Osmar e Ratinho. E com tantos votos, será disputado a tapa num segundo turno.
Mas, por enquanto, o movimento de Requião não precisa nem ser do conhecimento do eleitor. Outros movimentos virão. Ele só tem razão na medida em que mexe e remexe no angu antes de ficar pronto, o que melhora o sabor e não deixa encaroçar.
Ele disputou 1990
Disputou 1998
Disputou 2002
Disputou 2006
Perdeu uma para o Jaime, por favor corrija, pois é sempre bom lembrar que ele PERDEU pro JAIME.