Requião e Beto: porta da frente, porta dos fundos

Os líderes das duas maiores e mais organizadas forças políticas do Paraná deixaram o palco neste domingo (7) de eleições gerais. Ambos disputavam as duas cadeiras de senador e tudo indicava, até pouco tempo atrás, que as urnas fariam a vontade Roberto Requião (MDB) e de Beto Richa (PSDB). Mas foram contrariados.

A diferença entre os dois é que Requião, apesar de tudo, saiu pela porta da frente. Foi vencido pela onda conservadora e castigado pela adesão persistente que manteve em nível nacional com o lulopetismo. Mas não chegou a fazer feio: ficou em terceiro lugar, com 15% da votação. Não teve força para transferir prestígio e votos para o sobrinho João Arruda, candidato do MDB ao governo estadual.

Já Beto Richa saiu pela porta dos fundos. Foi esmagado por ele mesmo, embora tenha jogado a culpa na injustiças que sofreu e na barbárie dos inimigos que o acusaram de crimes de corrupção. Três semanas antes da eleição, foi preso, junto com esposa e irmão e mais uma penca de assessores que brilhavam no seu entorno. Também não teve força para eleger deputado estadual o filho Marcello Richa.

 

5 COMENTÁRIOS

  1. Bom Dia,não desejo o mal de ninguém,mais acredito que foi saudável para a política do Paraná esta mudança no Senado Federal,o Requião é quase um octagenário que vá para casa brincar com os netos e bisnetos,e o Beto Tico Tico,colheu o que plantou,com certeza os senadores eleitos farão melhor para o nosso Paraná que os dois não eleitos.

  2. Alguém pode me informar se Luiz Abi? voltou conforme o prometido (
    sábado-06)… para votar no Beto…3,73% dos votos….ainda foi muito. BETO RICHA NUNCA MAIS!!!!…

  3. Ruth, me de culpa mas os dois saíram pela porta dos fundos. O Requião sabe que saiu humilhado dessas eleições por estar convicto que já estava reeleito.

  4. Infelizmente apenas Mauricio Mello e Silva, que usa a alcunha de Requião Filho, ficará nas tetas dos recursos públicos pelo uso do voto popular. Ele estará mais um mandato de 4 anos como deputado estadual pelo MDB.
    Já o pai, septuagenário, vai usar os serviços médicos até a morte do Senado Federal pago pelo coitado do brasileiro de Roraima a Rio Grande do Sul, passando pelas aposentadorias do Senado, e com a outra aposentadoria de ex governador do Paraná, com dinheiro pago pelos coitados de Doutor Ulysses a Ourizona, passando por outros 397 municípios.
    Quando a Justiça vai derrubar esta lei ridícula de pagar ex governador com pensão?
    E seus irmãos Eduardo, Maurício, Wallace e Lucia, estarão a espera de algum chamado para compor o governo bolivariano de algum correlegionário. E seu sobrinho João Arruda dedicar-se-á a administrar os bens do sogro Joel Malucelli, já que sobrará tempo também para tocar sua churrascaria de costela franqueada, bem como ser diretor da ABRABAR.
    Assim o Paraná vai vendo o ocaso de mais um clã – tipo Antonio Belinati em Londrina, tipo Dobrandino Silva e Reni Pereira em Foz do Iguaçu. Falta acabar com mais alguns que insistem em perdurar, já que a Justiça do Paraná é lenta como os Diários Secretos a serem punidos.

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