(por Ruth Bolognese) – O candidato Ratinho Jr. é o que é graças ao pai, o apresentador Ratinho, que o Brasil inteiro conhece. Sem a celebridade e o apoio financeiro dele seria mais um deputado na Assembleia Legislativa e dificilmente se lançaria como candidato ao governo aos 36 anos, mal saído das fraldas políticas.
Quem é que não queria um pai assim, como diria o atacante Neymar?
Mas a imagem popular, melhor, popularesca, que acompanha o apresentador Ratinho, nunca o abandonou. Vem dos tempos em que promovia exames de DNA na TV, um escracho a céu aberto com a intimidade dos mais pobres. Mesmo hoje, quando o Programa do Ratinho aposta na diversão apenas e conquista audiência milionária, a imagem permanece.
E é exatamente no popular que o Ratinho pai atrapalha. Os eleitores da classe alta e média com doutorado, os paranaenses de Curitiba, os formadores de opinião, estes apontam a “enganação” da celebridade paterna para justificar os bons índices de pesquisas do Ratinho candidato.
Contribui para isso a fragilidade do debate sobre o Paraná que o candidato Ratinho expõe desde que, há 3 meses, antecipou a campanha. Está cercado de cérebros respeitados que montam projetos e programa de governo, mas governar não se aprende no fervo da busca de votos.
Falta-lhe um pouco mais de idade, a experiência necessária e convencer, a fundo, o eleitor como e por quê vai transformar o Paraná numa Califórnia norte americana, como disse ontem na Convenção Partidária que o oficializou candidato.
Por tudo isso, e mais um pouco, Ratinho Jr precisa ir além do barulho que tem feito na água para formar ondas de popularidade na sombra do pai. Agora é mostrar sustância.
A propósito: o Census Bureau, uma espécie de IBGE nos Estados Unidos, acaba de informar que o estado que concentra o maior número de pobres no país é justamente a Califórnia, citada pelo candidato. Segundo o estudo, dentre os estados mais pobres, a Califórnia lidera, com 20,4% da população abaixo da linha de pobreza na média entre 2014 e 2016. Em segundo vem a Flórida, com 18,8%, seguida de perto pela Louisiana, com 18,4%. Na parte de cima da tabela estão Minnesota, com 8% de pobres, Vermont, com 8,6%, e New Hampshire e Iowa, empatados com 8,8%. A média nacional é 14%.
Se é novo na política não serve…se é velho na política não serve…se tem pai famoso não serve…se não tem não serve porque não tem história… Ágora, formadores de opinião com doutorado e etc!!!… somente aqui que repercute….vamos lá formadores de opinião…saiam de cima do muro e apontem uma direção…. é difícil não é mesmo?
Infelizmente o Parana nao tem candidatos bons.temos q escolher entre o Ratinho Junior q só fica emcima do muro.o esquerdista Osmar Dias q é apoiado pelo Requiao Lula da Silva.e a inutil da Governadora q ja deu emprego pra todos os afiliados politicos.nesse pouco tempo de mandato….ta complicado
Acreditem, Ratinhozinho disse, tremelucente, que vai desenvolver a indústria e o agronegocio no Paraná … O que lhe falta de substância sobra-lhe de ambição desmedida, dele e do pai. O povo eleitor do Paraná é que irá dizer se continua insosso politicamente, é claro que eles contam com isso …