A partir de hoje, 12 de setembro, só tem duas coisas a fazer na política: atuar como deputado estadual e se dedicar a estruturar sua campanha a governador do Paraná. Desde ontem, ele já não é mais secretário de Desenvolvimento Urbano de Beto Richa, cargo que o obrigou a se licenciar por três anos da Assembleia (para a qual foi eleito em 2014 com 300 mil votos). Hoje, antes do início da sessão, vai dar entrevista à imprensa e ocupar a tribuna para dar explicações sobre a nova jornada.
Começa sabendo que vai carregar na bagagem de candidato a marca de ter sido membro da equipe de Beto Richa e precisando se liberar dos efeitos negativos de sua proximidade com o governador. Começa também com dúvidas sobre como vai construir as alianças partidárias de que vai precisar. Não duvida que, se Richa sair candidato ao Senado, tudo indica que será como companheiro de chapa de sua vice, Cida Borghetti para não desgostar o marido dela, o ministro Ricardo Barros, dono do PP paranaense.
Já sabe que terá de enfrentar dois candidatos de peso – a própria Cida Borghetti, que estará no exercício do governo, e o ex-senador Osmar Dias, que sairá candidato fortalecido pela campanha do irmão Alvaro Dias à Presidência que, no Paraná, as pesquisas indicam atualmente, terá mais de 35% dos votos.