Se confirmada a informação de que o secretário da Fazenda será o economista capixaba Bruno Funchal, que o repórter Euclides Lucas Garcia antecipou na Gazeta do Povo, já forma uma trinca o número de “estrangeiros” importados por Ratinho Jr. para o primeiro escalão de seu governo. Os outros dois são o mineiro Renato Feder, para a secretaria da Educação, e o paulista Luiz Fernando Garcia Filho para presidir a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Ratinho já teria convidado Funchal para a Fazenda paranaense, mas a resposta ainda não veio. Secretário da Fazenda do Espírito Santo no governo de Paulo Hartung, ele ainda estuda proposta idêntica dos governadores eleitos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Não sabe ainda o convite que melhor lhe convém.
O Espírito Santo foi considerado o estado mais bem avaliado do país em relação às suas contas. Foi o único da Federação a receber a nota máxima na avaliação da capacidade de pagamento da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) – situação boa que foi sendo conquistada ao longo dos últimos quatro anos graças à política de contenção de gastos e melhoria da eficiência administrativa colocada em prática pelo governador Paulo Hartung.
Funchal só assumiu a Fazenda capixaba, no entanto, em fevereiro de 2017. Nestes dois anos de exercício do cargo soube dar continuidade ao trabalho do antecessor, Paulo Roberto Ferreira, que ocupou o posto nos dois primeiros anos da gestão. Ao longo da gestão, o Espírito Santo conseguiu destinar o maior índice de recursos orçamentários para investimentos dentre todos os estados: 11% de suas receitas puderam ser destinadas a obras de infraestrutura.
Se Funchal, um economista de 38 anos, com largo trânsito no ministério da Fazenda de Temer, vier mesmo para o Paraná, ele será o segundo “estrangeiro” a assumir a responsabilidade pelas finanças do estado. O anterior, até abril deste ano, ainda no governo Beto Richa, foi o paulista Mauro Ricardo da Costa, atualmente secretário de governo na prefeitura paulista.
Para a área de Meio Ambiente, comenta-se que o governador poderia importar o reconhecido especialista Fábio Feldmann.
Quem produzia o chocolate Xaropinho também para merenda escolar?
Uma empresa de Espírito Santo.
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Resumo: o Paraná é um deserto de técnicos na área fazendária. E está se expandindo para outras áreas …