Ratinho garante que Iapar não será extinto, mas será fundido

O governador Ratinho Junior afirmou nesta terça-feira (8) que o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) não será extinto. “O Iapar é um órgão importante e um patrimônio do Paraná. Nunca se cogitou acabar o Iapar”, disse Ratinho Junior, em reunião com representantes do setor produtivo de Londrina e região, no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

O Iapar, enfatizou o governador, será apenas unificado com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), como foi divulgado nesta segunda-feira (7).

“Dessa forma, vamos modernizar e empoderar esses institutos, mantendo suas aéreas físicas e, obviamente, preservando aquilo que nós temos de maior ativo, que são os profissionais”, afirmou. A unificação reduzirá custos administrativos das autarquias, mas os profissionais do Iapar vão continuar. “São essenciais para dar continuidade ao projeto do governo. Não vamos dispensar profissionais, doutor ou mestre. Simplesmente não tem nem lógica”.

O governador, o secretário da Agricultura e a Fundação Dom Cabral – que propuseram e defendem a fusão – podem estar cometendo um grande engano e comprometendo a intenção de dar prioridade à inovação, ao desenvolvimento científico e tecnológico tão propagandeada durante a campanha. A pretexto de empoderar as instituições, desempoderam o Iapar, tirando-lhe a autonomia que historicamente, desde a Idade Média, se confere às universidades e às instituições científicas, ao submetê-lo à mesma direção que comandará autarquias que operam ações muito diferentes.

Mais importante e produtivo do que “economizar” trocados com a eliminação de alguns cargos de diretoria seria fortalecer o Iapar, investindo em laboratórios de ponta e profissionais altamente qualificados. Tais características é  que marcaram a instituição nos primeiros tempos de sua existência, há quase 50 anos. Esquecer isto é ignorar a contribuição que a ciência e a tecnologia desenvolvidas no Iapar tiveram na modernização da agropecuária paranaense a partir da grande geada de 1975.

 

10 COMENTÁRIOS

  1. Este Sr Duran está correto, vc como governante fica mexendo nos órgãos irresponsavelmente colocando nas chefias os apadrinhados o que acontece é tipo esse leitor que se.intitula cadê os resultados. Não sabe se nada. Mas para satisfazer a pergunta dele: recomendo que vá em ponta grossa e peça para alguém lhe mostrar os cultivares de feijão, nessa mesma unidade tem um pia que faz seleção e indicacai de forrageiras. Vc sabe oq ué são forrageiras? Se vc não sabe não dá valor, oq não sabe que as raízes delas tem diferentes formas e funções e que a massa orgânica tem ainda outra função na conservação do solo, alguns cultivares melhorados pelo Iapar produzem o triplo de massa verde, mas vc além de pedir resultado para o ratinho, sabe interpretar um resultado? Esse que é VB o problema da fundação dom Cabral, não BB tem ninguém competente lá para avaliar as riquezas naturais do Estado, e o governo, menos ainda.

  2. O Requião fez o mesmo com a COMEC, o Betolixo fez com a Mineropar e o Ratinho não vai ficar atrás também. Iapar, Simepar, Itcg, Águas, Iap e outros menos votados estão na alça de mira. Cemitério, terra arrasada ALÔU Riodejaneiro, Riograndessul, estamos céleres no seu encalço rumo à falência…

  3. O problema não foram as funcionalidades das autarquias, foram sim as irresponsabilidades das gestões que se sucederam no Paraná nas mãos de pessoas indicadas por políticos com pessoas que não tinham a menor capacidade e o mais importante, FALTA DE RESPONSABILIDADE com a gestão pública (não estou falando apenas do IAPAR, todas). Tinham padrinhos e faziam o que queriam sem se dar conta das burradas que estavam cometendo, por ex., o IAP em cada diretoria tinha um deputado que era o seu padrinho, isto é inadiministrável, a instituição virou um anexo da assembléia. Com isto o servidor de carreira e o pesquisador cansou, vendo um monte de asneiras na gestão, desvio de função, servidores sem metas e desvios de conduta em todos os níveis e tudo o que existe de errado na gestão pública. Precisa mudar as estruturas, mas antes colocar gestores técnicos afetos às instituições, sem interferência política.

  4. Aí povo do IAPAR, acabou, vocês vão virar pó num mar de não sei o que!!! Virou moda os desmentidos do dia seguinte, mas o fato é que a Fundação marcou vocês com caneta vermelha.

  5. Bom dia, Alguém cite alguma pesquisa do IAPAR que viu em algum veículo de mídia.
    É preciso modernizar, dar novas linhas, novos horizontes.
    Parabéns Governador

  6. Para racionalizar custos nem sempre o caminho é a fusão. Acaba-se com a cultura, o amor à camisa. A redução de uns cargos é representativa ou significante ? Vamos falar em valores. Não seria melhor então incentivar parcerias com áreas congêneres ou setores interessados em desenvolver tecnologia ? Estou certo que o IAPAR representa mais para o Paraná do que a administração de aeroportos …………….

  7. Bom, eu estudei na fundacfu dom cabral e v está certo, sendo uma escola de negócios, nao de agronomia, nenhum prof lá sabe como se produz a alface. O governador por sua vez, cresceu no maior apto que tinha em Curitiba. O projeto foi matéria de jornal, se quisessem plabtarim alface nas sacadas. Mas vc sabe o que o dinheiro faz.com as crianças ricas. Spielberg já mencionou que se soubesse o quanto a riqueza ia atrasar o desenvolvimento dos filhos, teria uma vida pobre para eles. Logo ratinho descobriu que as alfaces não cresciam nas pratlpratel,mas isso faz pouco tempo. Saiba que ele quer nos impressionar, quer mostrar que pode ser intelectual, justo, também quer ser inesquecível. Quer aprender tudo em 4 anos. Quer fazer tudo em quatro anos. Se ele não fazer mas amizades como fez Richard , talvez faca a metade do que almeja, o que seria incrível para o Paraná. Se ele buscar crescimento sustentável e tirar os paranaenses todos debaixo da linha de poibreza , talvez tenha o mérito de deixar um legado. Dom Cabral é muito boa, mas na educação, tem que buscar alguém em Oxford, rinceton ou Caltech.

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