Quem são e o que fazem os verdadeiros insaciáveis do serviço público do Paraná

(por Ruth Bolognese) – Não se sabe os critérios que o governador Beto Richa utiliza para demitir os cerca de mil funcionários públicos no Paraná, conforme prevê o Ajuste Fiscal em sua luta para acabar com o que ele classificou de servidores “insaciáveis”. Quando se trata de decisões governamentais por aqui, os motivos podem ser tão amplos como dispensar mil azarados para transformar em tanquinho a barriga da miséria de todos os paranaenses. Ou, tão pueris como “eu já avisei que detesto apito. Vai lá e manda demitir 500 professores que usam apito”.

Como sempre faz desde que iniciou sua trajetória de pensar, desvendar e amar o Paraná, o Contraponto preparou uma série de 342 capítulos para facilitar a vida do governador Beto Richa enquanto demitidor-mor do Palácio Iguaçu. E montou uma galeria de tipos, sub-tipos e os piores tipos de funcionários públicos que vagam pelas repartições públicas, como baratas não tontas, ao contrário espertas e dissimuladas. Todos os demais servidores, sejam eles concursados ou em cargos de confiança, ralam de manhã à noite para nos orgulhar e servir o Paraná.

Os servidores de si mesmos que ora tratamos, conseguem salários estratosféricos para a realidade brasileira , pagos com nosso dinheiro. E ocupam posições que jamais obteriam numa empresa privada porque lhes seria cobrado um mínimo de talento, compromisso com o patrão (o Estado) e conhecimento, condições mínimas para o exercício de qualquer ofício.

Esta série, apesar de longa e muito, muito complexa, certamente, não esgotará o tema. Mas poderá ajudar o governador Beto Richa a exterminar, quer dizer, cortar na própria carne da folha de pagamentos e, como na música da Amelinha, “gemer sem sentir dor”.

Siga os capítulos do nosso “tratado geral” dos tipos que habitam os desvãos das nossas repartições.

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