O engenheiro Maurício Fanini, ex-diretor da Educação e pivô do caso de desvio de recursos para construção de escolas, foi reinterrogado pela 9.ª Vara Criminal de Curitiba. A audiência, porém, foi realizada em Brasília, onde ele se encontra preso na sede da Polícia Federal. Durante o interrogatório, Fanini disse que prestava contas dos recebimentos ao ex-governador Beto Richa e indicou que poderia provar sua afirmação, segundo informações da sucursal da Gazeta do Povo em Brasília.
A maior parte das perguntas foi feita por promotores vinculados ao Gaeco – braço policial do Ministério Público, responsável pela condução da Operação Quadro Negro. Como o processo corre em segredo de justiça, apenas advogados e promotores de Fanini e de outros reus do mesmo processo tiveram acesso à audiência, conduzida por um juiz designado por meio de carta precatória.
O Gaeco estima que foram desviados mais de R$ 20 milhões. Sete escolas que estavam previstas para construção ou reforma não tiveram as obras realizadas. A construtora Valor, em esquema com Fanini, recebia valores adiantados e os repassava para Fanini e outros políticos. Parte deles teria ajudado a abastecer o caixa 2 da campanha de reeleição de Beto Richa em 2014.
Esquece. Tucano não vem ao caso. Esse processo vai mofar e prescrever, sem maiores consequências.
Agora o “piloto” bateu no muro …