Pulou e estragou? Tem de pagar

Depois que o presidente da Câmara, vereador Serginho do Posto, anunciou que sua sede histórica terá de passar por obras de reparação dos danos causados pela última invasão de servidores públicos, o vereador Helio Wirbiski sugeriu que a Câmara “responsabilize quem invadiu e quem depredou [o Palácio Rio Branco]. Temos fotos que comprovam [a invasão] e devemos cobrar de quem fez, porque seja a Câmara ou qualquer outro bem público tem que ser respeitado da mesma forma que todos os outros”, disse Wirbiski. Serginho do Posto respondeu: “após avaliação jurídica, vamos tomar todas as medidas”.

Depois de invadirem as galerias do Palácio Rio Branco no dia 28 de junho, servidores públicos pulavam cantando palavras de ordem. Numa vistoria preliminar do Corpo de Bombeiros, foram identificados danos, como “deslocamento da estrutura do assoalho junto das paredes de sustentação”. O vereador Bruno Pessuti acrescentou: “O Legislativo já tinha o interdito proibitório. Buscaremos todas as medidas cabíveis para aqueles que danificaram o patrimônio histórico e cultural”, acrescentou o vereador Bruno Pessuti, primeiro-secretário.

Foi a quarta vez que os servidores públicos municipais invadiram as dependências da Câmara Municipal. A primeira foi no dia 20 de maio, quando os vereadores da Comissão de Legislação avaliavam os projetos do chamado Plano de Recuperação. Na ocasião, parlamentares foram impedidos de entrar e sair da sala das comissões – a porta foi acorrentada. Buzinas e rojões foram usados pelos manifestantes. As outras duas vezes, no dia 13 e no dia 20 deste mês, ocorreram durante a votação de quatro projetos que tramitaram em regime de urgência.

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