Depois de dois dias de reunião em Brasília, o comando do PT decidiu deixar excluir as autocríticas de um texto que servirá de base para os rumos da legenda.
“Não tem autocrítica no texto. O PT faz autocrítica na prática. O PT fez financiamento público de campanha, o PT está reorganizando as bases, o PT está com movimento social. Nós não faremos autocrítica para a mídia e não faremos autocrítica para a direita do país”, afirmou a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, no encerramento de um encontro de dirigentes partidários em Brasília.
Uma versão inicial do texto trazia críticas ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff e apontava erros de Fernando Haddad durante a corrida presidencial, da qual saiu derrotado para Jair Bolsonaro (PSL).
O comando do PT se reuniu pelo segundo dia seguido na manhã deste sábado (1º), encontro no qual aprovou uma versão de texto que fala sucintamente em ‘equívocos’ dos governos petistas dirigindo, na verdade, as críticas à imprensa, ao judiciário e à elite.
O documento adotou ainda um tom elogioso a Haddad, apontando que ele deve ser o próximo líder do partido.
Esse partido precisa de psicanálise
Usualmente criminosos não fazem autocrítica.