Procurador pede fiscalização em acordos da Lava Jato e critica métodos da operação

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou um pedido para que a Corte intervenha a fim de assegurar a transparência nos acordos de leniência celebrados no âmbito da Lava Jato. O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, em sua representação, criticou os métodos da operação.

“O cerne da abordagem empregada nos acordos firmados pela chamada ‘força-tarefa’ não se encontrava na legislação nem em princípios jurídicos, mas, tudo indica, em um preconceito flagrante contra os líderes políticos”, declarou Furtado, enfatizando que, durante a operação, instituições públicas e instrumentos de controle, como a transparência, o orçamento público e órgãos fiscalizadores, foram tratados com irrelevância.

Em trecho do documento, Furtado argumenta que os procuradores atuavam como se estivessem comprometidos com o interesse público e, sem um mandato popular, se julgavam em uma posição superior para decidir quais políticas públicas eram prioritárias para a sociedade”“Eu próprio, por algum tempo, me iludi com a atuação da operação, principalmente devido aos novos recursos jurídicos que estavam sendo utilizados”, admitiu o subprocurador-geral. (O Antagonista)

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