A primeira pesquisa eleitoral realizada após a conclusão do período das convenções partidárias, que confirmou os candidatos à presidência da República e as respectivas alianças formadas, continuou mostrando o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na liderança da disputa nos cenários em que não é considerado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há quatro meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O levantamento também mostrou oscilação negativa de Ciro Gomes nas 4 simulações de primeiro turno, de 1 ou 2 pontos percentuais. Já Geraldo Alckmin, candidato que contará com maior tempo no horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, manteve o patamar de 10% de intenções de voto em todos os cenários. O tucano tem pelo menos 10 pontos percentuais a menos que Bolsonaro na corrida. Já Marina Silva manteve a segunda posição nas simulações sem candidato do PT e com Haddad candidato apoiado por Lula. A ex-senadora é afetada com melhor desempenho de uma candidatura petista, o que também se aplica a Ciro.
Segundo levantamento feito pelo Ipespe entre 6 e 8 de agosto, o 12.º da série encomendada pela XP Investimentos, Bolsonaro tem entre 19% e 23% das intenções de voto, dependendo da simulação de primeiro turno observada. Em 3 das 4 testadas, observou-se uma oscilação positiva de 1 ponto percentual em seu apoio, movimento dentro da margem de erro, de até 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-08988/2018.
Ou seja, Lula, preso político, segue sendo o preferido da população brasileira para voltar à Presidência da República. A exclusão do nome do Lula nas pesquisas ou em sua divulgação é fraude. Eleição sem Lula é fraude. É o golpe tentando sua consolidação.