Com a ameaça de deputados do Centrão de obstruir votações na Câmara e enquanto o PSDB não sai da moita, Michel Temer pensa em antecipar para janeiro a reforma ministerial, a princípio prevista para abril, quando candidatos às eleições terão de deixar os cargos.
A crise política se agravou nesta terça-feira, 7, quando aliados da base deram ultimato ao Palácio do Planalto, exigindo a exclusão do PSDB do primeiro escalão. Os tucanos controlam quatro ministérios e se dividiram no apoio a Temer durante a votação da segunda denúncia contra ele, por obstrução da Justiça e organização criminosa.