O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Durval Amaral, pediu férias relativas ao exercício de 2017. Vai se afastar por 30 dias. O requerimento foi relatado e aprovado pelo conselheiro Nestor Baptista no último dia 14, conforme consta do processo 662346/17. Durval foi o conselheiro que mandou a secretaria da Educação suspender os pagamentos e paralisar as obras da Construtora Valor logo após as primeiras notícias da eclosão da Operação Quadro Negro. Durval, no entanto, foi citado na delação ao STF do dono da empreita, Eduardo Lopes de Souza, como um dos beneficiários da distribuição de recursos. Durval nega e mostra que agiu exatamente em sentido contrário. Mas férias nestes momentos tensos que antecedem possíveis ações da Polícia Federal foram consideradas estranhas até mesmo por um colega da colenda Corte.