Presidente diz que já chorou “pra caramba”

À revista Veja, que começa a circular nesta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro revela que não imaginava que o exercício da Presidência ia ser “tão difícil assim”. E admitiu que já passou noites sem dormir e que também já chorou “pra caramba”.

O presidente reconheceu que  a pressão que sofre ” é muito grande, tem interesses dos mais variados possíveis, tem aquela palavra mágica que a imprensa fala muito, governabilidade. Me acusam muitas vezes de não ter governabilidade. Eu pergunto: o que é governabilidade? Nós mudamos o jeito de conduzir os destinos do Brasil”.

Super-Homemn

Perguntado porque chorou tanto e ficou sem dormir, Bolsonaro respondeu: ” Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. O pessoal não está entendendo para onde o Brasil está indo. Não preciso dizer quem são essas pessoas. Elas estão aí. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-­Homem. Mas é uma missão, entendo que Deus me deu o milagre de estar vivo. Nenhum analista político consegue explicar como eu cheguei aqui, mas cheguei e tenho de tocar esse barco”.

Impetuosidade

Na entrevista para a Veja, o presidente foi perguntado se o filho Carlos continua autorizado a postar na sua conta do Twitter. Bolsonaro Ele evitou responder, mas disse que o  “Carlos tem muita impetuosidade, quer resolver as coisas muito rapidamente. De vez em quando há um atrito entre mim e ele em função da velocidade com que ele quer resolver as questões.”

Namoro na Internet

E apesar de repetir que o MEC é fundamental, Bolsonaro confessou à Veja que a escolha de seu nome para a pasta foi feita no escuro, sem nenhuma triagem: “Errei no começo quando indiquei Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é boa pessoa. Depois liguei para ele: ‘Olavo, você conhecia o Vélez de onde?’. ‘Ah, de publicações.’ ‘Pô, Olavo, você namorou pela internet?’, disse a ele.”

Qualquer um

O presidente contou ainda como foi o processo de recrutamento dos candidatos do PSL:“É um partido que foi criado, na verdade, em março do ano passado, num trabalho hercúleo no Brasil. Então nós fomos pegando qualquer um: ‘Quebra o galho, vem você, cara, vamos embora’”.

Aparelhamento

Ele ainda criticou a influência da esquerda sobre o Ministério da Educação e até o da Defesa. “É uma luta de poder. Há sabotagens às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte mesmo é no Ministério da Educação”, afirmou o presidente.

4 COMENTÁRIOS

  1. Beatu Salu vc. é um imbecil ou se faz, não compare esse presidente com Haddad que esta a milhões de anos luz a frente desse acéfalo, votou no cara aguente as porrada mas não o defenda com argumentos idiotas.

  2. Apesar de ser um recorte da entrevista, percebe-se facilmente o baixo nível do eleito para ocupar a cadeira. Mas antes esse despreparado que um Haddad.

  3. Não vou ler , mas a ultima coisa que imagino ter feito este entreguista chorar é a empatia com o trabalhador e as condições de vida dos pobres.

    Os cariocas por exemplo continuam recebendo dele e dos filhotes apenas o apoio às milicias enquanto a cidade e o estado se degradam.

    Acho que o que apertou o calo foi :

    1 – Os filhos numerados e datados.
    2 – A inviabilidade dos ministros que ele nomeou pra atender outros compromissos
    3 – Ter descoberto que a concorrência mora na sala ao lado no papel do Sargento Tainha
    4 – E que ele ia ter , em algum dia, descer do palanque e fazer algo inedito na sua vida e na da famiglia: trabalhar.

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