Por que o governador Beto Richa não acompanhou a presidente do STF, ministra Cármem Lúcia, durante sua visita de inspeção ao sistema prisional em Curitiba?
Foi o Cerimonial do Palácio Iguaçu que não colocou na agenda do governador um encontro com a chefe de um três Poderes da República? Isto não é normal. É fato inédito. Que razão teria o Cerimonial para não programar a recepção de Beto à ministra?
Ou teria sido a própria Cármem Lúcia a mandar recados sobre a eventual impropriedade de um encontro dela com Beto nestas circunstâncias?
Não há respostas para tais dúvidas. De qualquer maneira, a ausência contrasta com o que aconteceu ontem (segunda-feira, 8), em Goiás. Alarmada com a chacina na penitenciária de Aparecida de Goiás ocorrida no início do ano, com nove mortes, a presidente do STF tentou conhecer in loco a situação. O governador Marconi Perillo, que estava numa praia em Pernambuco, interrompeu as férias e foi correndo encontrar-se com Cármem Lúcia.