Pimentel defende criação de consórcio metropolitano para o transporte público

Para equacionar o problema de mobilidade e do subsídio ao transporte público metropolitano, a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná vão estudar a criação de uma espécie de consórcio ou agência metropolitana para a gestão do transporte coletivo da Grande Curitiba. A ideia foi apresentada nessa quinta-feira (11) pelo vice-prefeito Eduardo Pimentel em reunião virtual, no Palácio 29 de Março, com os dirigentes da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Ele representou o prefeito Rafael Greca no encontro que contou com a presença do presidente da Urbs, Ogeny Maia Neto, e da superintendente da Setran, Rosangela Batistella.

“A pandemia colocou em xeque o sistema de mobilidade das cidades, fazendo com que repensemos o atual modelo que está sobrecarregado e ultrapassado. É muito importante que governo federal, estadual e municípios da RMC contribuam de forma proporcional através de subsídios para a modernização do nosso sistema”, afirmou Pimentel, que também é presidente do programa Pró-Metrópole.

Uma alternativa para a mudança, de acordo com o vice-prefeito, seria a criação de um consórcio envolvendo os 29 municípios metropolitanos, a Urbs e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

“A medida, que foi decidida entre o governador Ratinho Junior e o prefeito Rafael Greca, será inovadora e trará estabilidade ao sistema’, defendeu.

A proposta é seguir um projeto semelhante ao Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol).

“Além disto, é urgente pensar o transporte com novos modais integrando os ônibus ao carro, motos e bicicletas. Apenas assim, com uso da inovação, vamos tornar o sistema de transporte de primeiro mundo e atrativo para novos usuários”.

Apoio federal – Para o funcionamento do consórcio metropolitano, o presidente da Urbs, Ogeny Maia Neto, defendeu o pagamento de subsídio pelo governo federal para o transporte metropolitano das grandes cidades.

“Hoje temos em torno de 20% dos usuários com gratuidade instituída pelo governo federal. E quem paga está conta? Hoje é o usuário esgotando o sistema. Precisamos que o governo federal faça sua parte e auxilie os municípios com o pagamento de subsídio de pelo menos o valor das gratuidades”, afirmou o presidente.

Ogeny destacou a criação do Regime Emergencial do Transporte Coletivo durante a pandemia em Curitiba. “Desta maneira conseguimos manter o sistema de transporte público da capital funcionando plenamente com a oferta de ônibus sem reajustes ou greves, criamos ferramentas de gestão capazes de garantir aos curitibanos, na medida do possível, um transporte público adequado para o período de distanciamento”, afirmou.

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