A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu investigação preliminar para apurar se existem indícios de possíveis crimes na utilização da estrutura do Palácio do Planalto nos interesses da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, de acordo com informações do jornal O Globo.
Em outubro, a revista “Época” mostrou que as advogadas de Flávio se reuniram no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para pedir que apurassem eventuais desvios da Receita Federal na investigação patrimonial feita contra o filho do presidente, durante a investigação do caso da “rachadinha”.
A apuração preliminar foi aberta após solicitação da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), que apontou a ocorrência dos crimes de advocacia administrativa e tráfico de influência.
O procurador-geral da República Augusto Aras enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (19), na qual avisou ter aberto apuração preliminar sobre o assunto.