A procuradora-geral Raquel Dodge é a favor de candidaturas avulsas – isto é, em que os candidatos não precisam ser filiados a partidos políticos. Ela enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo esta possibilidade. O Supremo vai julgar nesta quarta-feira (4) ação proposta por um cidadão que não conseguiu se candidatar em 2016 por não ter filiação partidária.
Em seu parecer, Dodge sustentou que por ausência de proibição constitucional é possível haver candidaturas avulsas no sistema eleitoral brasileiro. Citou também o Pacto de São José da Costa Rica, subscrito pelo Brasil em 1992, que prevê a todos cidadãos o direito de “votar e ser eleito em eleições periódicas” e “de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país”.
De pleno acordo com ela. Por que um cidadão precisa entrar na política através de um partido comandado por pilantras? Por que não pode ser avulso, se tantos entram lá usando uma legenda e depois viram as costas para ela? Gostei. Pena que não vai passar, pelas mesmas e óbvias razões de sempre.