O Globo entrevistou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e ela assim falou sobre a suspensão de negociações de delação premiada por vazamento:
— No caso que me chegou, eu determinei a interrupção da negociação — afirmou Dodge em entrevista aos jornalistas após participar de evento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), no qual anunciou a criação do Instituto Global do Ministério Público para o Meio Ambiente.
A procuradora-geral disse que conduz casos de vazamentos com “a seriedade que a lei exige”:
— Comunicações, notícias de vazamentos… Eu tenho levado com a seriedade necessária, a seriedade que a lei exige. Todos os casos que chegaram ao meu conhecimento, já determinei e requisitei a investigação adequada pela Polícia Federal.
Uma das propostas de delação suspensas pelas PGR é a de Maurício Fanini, o pivô da Operação Quadro Negro, em cujo teor constaria a informação de que o governador Beto Richa pretendia obstruir a justiça pagando-lhe mesada de R$ 12 mil como “cala boca”.
A reportagem publicada pelo GLOBO nesta terça-feira revelou que Dodge está disposta a devolver aos advogados termos de delações supostamente vazados à imprensa. Uma eventual decisão nesse sentido seria adotada a depender dos fatos apurados em inquéritos da PF. O ritmo de pedidos desse tipo não encontra precedente na gestão anterior, de Rodrigo Janot. Raquel e Janot são de grupos que se opõem na PGR.
A PGR mantém sob sigilo os pedidos de abertura de inquéritos para apurar os supostos vazamentos de delações. A reportagem do GLOBO apurou que um dos casos envolve a proposta de delação de Maurício Fanini, ex-aliado do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
O pedido foi encaminhado ao diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, na última quinta-feira. Fanini, segundo reportagem publicada pelo GLOBO no último sábado, afirmou ter recebido dinheiro para não comprometer o governador com acusações relacionadas à Operação Quadro Negro, que investiga supostos desvios de construções de escolas públicas em prol de políticos locais.
vc fala do richa ter ido buscar o dinheiro do banco mundial certo? tipo eu apoio que o psdb se mantenha na base governista, vc me libera o dinheiro e me livra das garras da justiça por meio daquela sua amiguinha bem flexível na pgr e aquele pia recém nomeado na pf…ai ai ai é engraçado né…depois que a Dilma saiu do governo nunca mais qq ação da lava jato teve êxito e jamais vimos outra operação com o porte e consequência da Odebrecht, por exemplo. Francamente não … voltamos a ser o que eramos antes…um pais corrupto onde os corruptos não saõ nem serão punidos. Pessimo exemplo para nossas criancinhas.
O beija mão em Brasília não tinha nada a ver com empréstimos, isso era a agenda oficial, que atualmente só serve pra encobrir os acordos feitos por baixo da mesa dos encontros oficiais.
Igual o Cunha (convenientemente esquecido) que passou meses lá prestando/combinando depoimentos…