A rodada de maio da pesquisa XP Ipespe, concluída nessa terça-feira (19), mostra uma tendência de aumento na reprovação ao presidente Jair Bolsonaro e de redução na sua aprovação. Cinquenta por cento dos entrevistados considera o governo ruim ou péssimo, contra os 36% registrados no mês de março. Na Região Sul, o índice de ruim ou péssimo em maio é de 41%, mas sobe para 60% no Nordeste, 48% no Norte e Centro-Oeste, e 47% na Região Sudeste.
Já o grupo que considera o governo bom ou ótimo oscilou de 30% em março e 27% em abril para 25% agora, enquanto os que avaliam a gestão como regular caiu de 31% em março e 24% em abril para 23% agora em maio. Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Economia – Segundo a XP, também se deteriora a expectativa para o restante do governo, que agora é 48% negativa e 27% positiva, ante 46% e 30% em abril. Movimento semelhante acontece na área econômica, em que o grupo que avalia que a economia está no caminho errado saltou de 52% para 57%, enquanto os que veem a economia no caminho certo passaram de 32% para 28%.
Crise do coronavírus – Os entrevistados foram questionados também sobre impactos da crise causada pelo coronavírus. Para 68%, o pior ainda está por vir, enquanto 22% avaliam que o pior já passou.
A pesquisa mostra que se mantém alto o apoio ao isolamento social como medida de enfrentamento à pandemia. Para 76%, ele é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus, enquanto 7% discordam. Outros 14% avaliam que ele está sendo exagerado.
Em relação à duração do isolamento, 57% defendem que ele deve continuar até que o risco de contágio seja pequeno.
O levantamento registra igualmente uma redução na avaliação positiva da ação dos governadores para o enfrentamento da crise. São 46% os que apontam que a atuação é boa ou ótima, contra 53% na última pesquisa. Os que acreditam que a atuação é ruim ou péssima saíram de 16% para 23%. A atuação de Bolsonaro na crise é vista como boa ou ótima por 21% e como ruim ou péssima por 58%.
E daí, não sou coveiro! Quem mandou votar, agora aguentem….