Eleita deputada federal por São Paulo, pelo PSL, com mais de 1 milhão de votos na eleição de outubro passado, e autoproclamada a mais fiel guerreira em favor do “mito” – a ponto de achar que poderá ser líder de seu governo na Câmara – a jornalista Joice Hasselman um dia já considerou que a candidatura de Jair Bolsonaro a presidente da República não passava de uma boa “piada”.
No dia 5 de maio de 2014, Joice afirmava em seu blog de que se tratava mesmo “apenas de uma ‘graça’, uma piada, uma brincadeira, a suposta candidatura do deputado a presidente”, que acabava de lançar sua candidatura pelo PP:
Digo isto não porque abomino a maioria das ideias, as posturas, a atitude e o jeito de fazer política do deputado Bolsonaro.
Em primeiro lugar, é uma piada porque o PP é um partido de raposas, e não vai embarcar numa fria, em uma candidatura com chance zero de vingar.
Joice Hasselman mudou completamente de opinião – sinal de inteligência, que não tem nada a ver com coerência. Atualmente, a jornalista – que iniciou carreira em Ponta Grossa, Paraná – pensa bem diferente. À revista Crusoé, ela disse esta semana:
Sou mais parecida com o Jair do que os próprios filhos dele dentro do partido, porque a gente é muito alinhado em muita coisa. Tem o estilo parecido e até o jeito intrépido. A diferença é que ele é militar, e eu sou mais polida. Porém, tão ou mais forte que ele no embate. A gente é muito parecido de alma. É como se fosse um xerox de alma.
A rainha do plágio . Tem uma ficha corrida no sindicato dos jornalistas